sábado, 18 de abril de 2015

Minha relação de amor com Boa Nova, Bahia

Boa Nova é a primeira cidade de minha vida.

Fui batizado em Boa Nova no dia 2 de maio de 1943, com apenas oito dias de idade.

Os nomes relacionados com sua história são nomes familiares para mim, Coelho, Sampaio, Luz, Pereira, Oliveira, são todos nomes da minha parentela.
Depois do dia em que fui batizado, fiquei muito tempo sem ir a Boa Nova. A vida foi me levando para caminhos distantes de lá: Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul e São Paulo novamente.

Mas em agosto de 2006, Deus me concedeu a oportunidade de retornar a Boa Nova pela primeira vez depois do dia do meu batismo. Foi uma grande emoção! Entrei na Igreja em que fui batizado, certamente já bem diferente daquela de 1943. Igreja vazia. Silêncio absoluto! Lá estava uma Bíblia aberta no Livro do Profeta Jeremias, capítulo 30. Comecei a ler. Quando cheguei ao versículo três, tomei um grande susto. Veja o que estava escrito: “Porque eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que mudarei a sorte do meu povo de Israel e de Judá, diz o SENHOR; fá-los-ei voltar para a terra que dei a seus pais, e a possuirão”.

Depois disso, tenho visitado essa querida cidade outras vezes, entrado em contato com meus parentes que residem lá, e estudado mais sobre sua origem. Descobri que Antonio Coelho Sampaio foi quem construiu a primeira capela que deu origem à cidade de Boa Nova. Continuando meus estudos em documentos antigos de meu avô Antonio Inácio Pereira e minha avó Felipa Maria da Encarnação, descobri que no inventário de minha bisavó Josefa Maria da Encarnação, mãe de minha avó Felipa e esposa de Leonardo José da Luz, consta que ela recebeu parte das terras de Antonio Coelho Sampaio, como herança.

Uma das dificuldades que temos quando estudamos as genealogias dos nossos antepassados é que antigamente as mulheres não recebiam os sobrenomes dos pais, todas tinham como sobrenomes ou Maria da Encarnação ou Maria de Jesus.

Sendo assim, minha conclusão é que provavelmente minha bisavó Josefa Maria da Encarnação era filha de Antonio Coelho Sampaio, o fundador de Boa Nova, e que talvez eu tenha sido batizado na capela que foi construída pelo meu trisavô Antonio Coelho Sampaio.

 Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Minha vida da marinete à internet

Dezoito de julho é uma data marcante em minha vida. Foi no dia 18 de julho de 1959, sábado, que eu deixei o pequeno povoado de Itamira, Município de Mucurici, Estado do Espírito Santo, onde morava juntamente com quase toda a minha parentela, e vim para São Paulo. Itamira hoje pertence ao Município de Ponto Belo. Eu tinha pouco mais de 16 anos de idade. Tomei a marinete que fazia diariamente a linha Nova Venécia, ES - Nanuque, MG. Segui para Nanuque, depois para Teófilo Otoni e Governador Valadares, e em seguida, Rio de Janeiro e São Paulo.

Nasci no Estado da Bahia. Fui batizado na cidade de Boa Nova e registrado no Cartório do Distrito de Boaçu, Município de Jequié. Meu sonho desde criança era vir para São Paulo. Com sete anos de idade fui levado por meus pais para as matas do Contestado, onde hoje é o norte do Espírito Santo. É lá que fica Itamira, de onde eu saí sozinho, com 16 anos de idade, para  vir para São Paulo.

A viagem foi emocionante, uma mistura de curiosidade e medo.

Meu primeiro dia em São Paulo foi 21 de julho de 1959, uma terça-feira. Desembarquei do trem na Estação do Norte, no Brás, e fui para a casa de um conhecido na Freguesia do Ó. A primeira frase que ouvi do dono da casa não foi nada animadora:

- "Meu filho, São Paulo é terra onde filho chora e pai não vê.”
 
No dia seguinte, fui para a casa de um tio que eu não conhecia. No dia 1º de agosto, dez dias depois da minha chegada, comecei a trabalhar como office-boy numa multinacional alemã.
Daí para frente foi só trabalho e estudo. Tive oportunidade de concluir quatro cursos superiores, Teologia, Filosofia, Pedagogia e Direito, e duas especializações, Educação de Jovens e Adultos e Gestão Pública Municipal. Estou habilitado legalmente como pastor, professor, orientador educacional, advogado e jornalista.
Casei, gerei filhos, e já tenho oito netos.
Muitas coisas aconteceram em minha vida. Morei em muitos lugares. Conheci muita gente. Tive alegrias e tristezas. Sempre estudando e trabalhando na educação e na evangelização em todos os lugares por onde passei, tais como, Ponta Porã e Dourados, MS, Flórida Paulista, SP, e sobretudo em São Paulo, Capital. Participei de Campanhas Evangelísticas em Portugal, Espanha, Chile e Paraguai. 
Estou em Tapiraí, SP, juntamente com minha esposa Adriana, desde o ano 2010, onde cuidamos de uma pequena Igreja Batista e realizamos a leitura pública  das Sagradas Escrituras todos os dias, através do Ministério Bíblia na Rua.
Assim foi a minha vida, da marinete à internet.
Obrigado, São Paulo!
Louvado seja Deus por tudo!
Adriano Pereira de Oliveira.


quinta-feira, 2 de abril de 2015

A exagerada exposição do corpo na gravidez



A exagerada exposição do Corpo na Gravidez
Bp. Agnaldo Leite do Sacramento

01. Alguém perguntou, pelo zap, a minha opinião sobre a exposição da barriga da mulher crente durante a gravidez. Não lhe respondi de imediato procurando situar-me melhor sobre o assunto. Primeiramente, é bom lembrar que os avançados e práticos meios de comunicação de hoje, mais do que nunca, favorecem esse tipo de coisa e o facebook é, praticamente, a vitrine diária da exposição. Seria em nome do amor ou no propósito de exaltar a maternidade, a fertilidade?
02. Geralmente, o pensamento de grupo, de massa tende a predominar em todas as áreas e, talvez, a futura gestante deve alimentar o sonho de que quando chegar a sua vez também se exporá com o maridão beijando a sua exposta barriga e, tendo irmãozinho (a), sairá na foto beijando a barriga da mãe e tudo é alegria, ufanismo e exibição e “viva o povo brasileiro” comandado pela moda. Vai-se levando a vida assim, sem o mínimo constrangimento, pois é desse modo que deve ser!
03. Há alguns anos, o piedoso e culto homem de Deus, Dr. Thurmon E. Bryant, numa eloquente mensagem dirigida aos jovens, disse: “Jovem, guarda o teu corpo para o teu marido, para o teu esposo”. Era uma outra ocasião em que já havia a tendência, ditada pela moda, de exposição do corpo feminino, porém de outra forma, pois, certamente, isso sempre ocorreu e ocorrerá. Não se sabe, exatamente, como essa prática de exibição da barriga de grávida começou a se generalizar tornando-se um modelo ou padrão compulsório para todas as futuras mamães que já estão na fila da gravidez e o seu natural desenvolvimento.
04. O texto de Apocalipse 16:15 refere-se ao “vigiar e o guardar das vestimentas, e o não aparecimento da vergonha da tua nudez”; tem-se, nessa declaração, advertência espiritual e física! Creio que, em um contexto bíblico, o bom senso de uma jovem ou mulher de Deus deve ser o de trilhar por caminho diferente e resguardar-se da exposição permanente do seu corpo, da sua gravidez não se sabendo a título ou a propósito de quê! Porventura seria para alardear a tudo e a todos em alto e bom “tom visual”: “Eu estou grávida”?
05. Como já foi dito, essa tendência tornou-se normal, um modismo, algo generalizado e típico de determinado grupo e é dessa maneira que “todo mundo já faz”e ninguém contesta ou, quanto nada, não se tem a coragem de fazê-lo, pois ficará numa posição não confortável até mesmo antipática! A jovem de Deus, a mulher de Deus, no entanto, lembrando-se de que o seu corpo é o templo do Espírito Santo, precisa repensar esse assunto. Deve conduzir-se de outra maneira tendo em mente que tudo o que se fizer seja tão somente para a glória de Deus! Cf. I Coríntios 10:31.