Eu tinha 23 anos de idade, era crente novo, imaturo, e Deus me deu uma santa mulher como esposa.
Filha de pastor, inteligente, paciente, dedicada ao serviço do Senhor.
Vivemos
26 anos juntos, tivemos quatro lindos filhos, dois homens e duas
mulheres, os quais já não estavam mais conosco quando nos separamos.
Todos nos amam e nos respeitam, e compreenderam a nossa decisão de nos separarmos no final do ano de 1992.
Eu digo, nossa decisão, porque aceitei a decisão dela de se separar de mim.
Eu até insisti com ela para ficarmos juntos para manter a aparência por causa da família e do ministério.
Mas ela, que era e que continua sendo uma mulher de muita fibra, disse-me categoricamente:
- Não vou viver uma hipocrisia.
Agradeço muito a ela por ter tido a coragem de se separar de mim, coragem que eu não tinha.
Uma pessoa falou com ela, durante o processo de separação:
- Irmã, cuidado com os seus direitos!
Ela respondeu:
- Irmã, eu não me preocupo com isso, Adriano é uma pessoa muito boa, qualquer tempo que eu precisar, ele me ajudará.
Não
é verdade que eu seja uma pessoa muito boa, mas é verdade que qualquer
tempo que ela precisar de mim, eu estarei pronto a ajudá-la.
Ela não precisa de mim porque é e sempre foi uma profissional competente, e se aposentou com um salário maior do que o meu.
Sempre me respeitou como marido, e continua me respeitando como homem e como pastor.
Está
aposentada e feliz, cuidando de sua querida mãe, viúva de um destemido
obreiro do Senhor, e visitando os filhos e netos de vez em quando.
Depois de 16 anos, Deus me deu uma nova companheira, que espero que me ature até o meu último dia de vida nesta terra.
Louvado seja Deus por tudo!
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.
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