quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A bem da verdade.

 
Eu tinha 23 anos de idade, era crente novo, imaturo, e Deus me deu uma santa mulher como esposa.
 
Filha de pastor, inteligente, paciente, dedicada ao serviço do Senhor.
 
Vivemos 26 anos juntos, tivemos quatro lindos filhos, dois homens e duas mulheres, os quais já não estavam mais conosco quando nos separamos.
 
Todos nos amam e nos respeitam, e compreenderam a nossa decisão de nos separarmos no final do ano de 1992.
 
Eu digo, nossa decisão, porque aceitei a decisão dela de se separar de mim.
 
Eu até insisti com ela para ficarmos juntos para manter a aparência por causa da família e do ministério.
 
Mas ela, que era e que continua sendo uma mulher de muita fibra, disse-me categoricamente:
 
- Não vou viver uma hipocrisia.
 
Agradeço muito a ela por ter tido a coragem de se separar de mim, coragem que eu não tinha.
 
Uma pessoa falou com ela, durante o processo de separação:
 
- Irmã, cuidado com os seus direitos!
 
Ela respondeu:
 
- Irmã, eu não me preocupo com isso, Adriano é uma pessoa muito boa, qualquer tempo que eu precisar, ele me ajudará.
 
Não é verdade que eu seja uma pessoa muito boa, mas é verdade que qualquer tempo que ela precisar de mim, eu estarei pronto a ajudá-la.
 
Ela não precisa de mim porque é e sempre foi uma profissional competente, e se aposentou com um salário maior do que o meu.
 
Sempre me respeitou como marido, e continua me respeitando como homem e como pastor.
 
Está aposentada e feliz, cuidando de sua querida mãe, viúva de um destemido obreiro do Senhor, e visitando os filhos e netos de vez em quando.
 
Depois de 16 anos, Deus me deu uma nova companheira, que espero que me ature até o meu último dia de vida nesta terra.
 
Louvado seja Deus por tudo!
 
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.
 
 

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