sexta-feira, 4 de abril de 2014

Finanças na Família e na Igreja

Fiquei com vontade de dar o meu testemunho sobre finanças.
Sempre trabalhei com base em orçamento, entradas e saídas, previsão orçamentária, tanto na vida pessoal como na vida das instituições dirigidas por mim.
Não sou adepto dessa filosofia de assumir compromissos financeiros sem saber de onde vem o dinheiro para pagar.
Seria muito desgastante para minha vida emocional se tivesse que pagar uma conta e não soubesse de onde viria o dinheiro.
Sei que tivemos e temos alguns líderes, chamados "homens de fé", que agiram e agem assim.
Mas eu não gostaria de estar na pele deles.
Não sou adepto também desse negócio de vender qualquer coisa na igreja com a finalidade de levantar fundos.
Se alguém tem dinheiro para comprar uma feijoada, um churrasco, seja lá o que for, ele pode muito bem dar esse dinheiro para a causa sem precisar de nada em troca.
Creio que o método bíblico para levantar fundos é através dos dízimos e ofertas. Uma coisa suave!
Nas igrejas que tenho pastoreado nos últimos tempos, tenho feito assim:
Os meses de fevereiro e março são dedicados a missões mundiais. Todas as ofertas que são jogadas soltas no cofre, ou gazofilácio, vão para missões mundiais. Os dízimos que estão nos envelopes ficam para a igreja local.
Os meses de maio e junho são dedicados a missões estaduais, e repetimos o mesmo processo descrito acima.
Os meses de agosto e setembro são dedicados a missões nacionais, e adotamos o mesmo sistema.
Os membros da igreja são informados disso, e falamos sobre missões em todos os cultos, e damos oportunidade para a entrega de dízimos e ofertas. Dízimos para a igreja local e ofertas para missões.
Nas minhas campanhas políticas também não gasto o que não tenho. Elas são modestas, de acordo com minhas possibilidades. Não espero que os amigos invistam financeiramente nelas. Espero que eles invistam suas vidas, seu trabalho, sua influência. Espero que eles divulguem o meu número através da internet e por todos os meios possíveis. Espero que eles vistam a camisa!
Abraços a todos.
Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, SP.

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