Meu caro Abel, meu irmão
de sangue e meu pai na fé batista, porque foi você que me levou para a Igreja
Batista em Perdizes, São Paulo, Brasil, onde fui batizado pelo pastor Enéas
Tognini dia 24 de novembro de 1963.
Você sabe muito bem que
estamos dentro do sistema batista e somos fiéis a ele.
Nosso pai, Casimiro José
de Oliveira, me disse, no dia em que saí de casa, com 16 anos de idade, para
vir para São Paulo, sim, nosso pai me disse:
- Meu filho, sê homem!
Nosso pai não conhecia a
Bíblia, mas disse a mim a mesma palavra que Davi disse a seu filho Salomão.
Eu não me esqueci, por
isso eu critico o sistema batista, porque estou dentro dele, mas sou fiel
a ele porque tenho um compromisso com ele.
Igreja pastoreada por
mim tem que ser fiel ao plano cooperativo e às ofertas missionárias.
A Congregação Batista de
Tapiraí, pastoreada por mim, envia a parte do plano cooperativo mensalmente, e dedica
os meses de fevereiro e março para o levantamento da oferta de missões mundiais,
os meses de maio e junho para as ofertas de missões estaduais, os meses de
agosto e setembro para as ofertas de missões nacionais, e vai dedicar o mês de
dezembro para missões regionais porque o novo executivo da região assim deseja.
No meu entendimento,
igreja que não quer cumprir esses compromissos deve pedir sua exclusão da
Convenção Batista Brasileira.
Igreja que não é fiel ao
plano cooperativo e às ofertas missionárias está sendo infiel a um compromisso
feito quando pediu a filiação.
Pastor que leva sua
igreja a não cumprir esse compromisso está cometendo uma falta moral e ética, é
pastor infiel, é pastor que não cumpre a palavra empenhada.
Critico o sistema, mas
estou dentro do sistema e sou fiel a ele.
Adriano Pereira de
Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.
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